sexta-feira, 29 de novembro de 2019

CARLOS ALBERTO DE SOUZA


Carlos Alberto de Sousa Rosado nasceu em Mossoró (RN), no dia 23 de dezembro de 1948, filho do ex-prefeito mossoroense e ex-governador do Rio Grande do Norte Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia e Adalgisa Sousa Rosado. Proveniente de família de profunda tradição política no estado potiguar, Betinho é irmão do ex-deputado federal Carlos Augusto Rosado e cunhado da senadora Rosalba Ciarlini, além de primo de Laíre Rosado, ex-secretário de agricultura do Rio Grande do Norte e ex-deputado federal, e de Fafá Rosado, atual prefeita do município de Mossoró, cidade que administra desde 2005.
                Formado em Agronomia, pela Escola Superior de Agricultura, localizada em Mossoró, e em Economia, pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), fez especialização em Administração de Projetos em Desenvolvimento na Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) e mestrado em Economia Rural, na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atuou em diversas atividades antes de ingressar na carreira política. Em 1974, um ano após terminar sua graduação em ambos os cursos, trabalhou como extensionista rural e coordenador de atividade de campo do Projeto Sericicultura, empreendido pela Secretaria Estadual de Agricultura de seu estado. Em 1977 passou a integrar o corpo docente da Escola Superior de Agricultura, em Mossoró. Nessa instituição, da qual também foi vice-diretor entre 1984 e 1988, atuou por 17 anos.
                No ano de 1986 filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM). Antes de tornar-se parlamentar, assumiu a secretaria de estado do Trabalho e Ação Social entre 1991 e 1994, a convite do então governador José Agripino Maia. Em outubro de 1994 disputou as eleições como candidato a deputado federal e foi eleito para o exercício do seu primeiro mandato no Congresso Nacional.
                No ano seguinte tomou posse na Câmara e foi escolhido Terceiro-Vice-Presidente e Titular da comissão especial para proposta de emenda constitucional (PEC), aprovada em novembro de 1995, que visava flexibilizar o monopólio do petróleo. Como titular, integrou também comissão para PEC que propunha aumento da idade para aposentadoria compulsória de magistrados.                 Nas eleições de outubro de 1998, foi reeleito congressista com um total de 353. 415 votos, correspondentes a 34,31% dos votos válidos.
                Em maio de 2001 integrou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada pela Câmara para investigar possíveis irregularidades nas obras iniciadas e não concluídas pela administração federal, assim como nos bens imóveis que não eram utilizados, ou que apresentavam uso inadequado. Seis meses após o início das investigações, o relatório apresentado pela Comissão sugeriu que o governo acompanhasse melhor a execução de obras públicas, recomendou que o Tribunal de Contas da União (TCU) mantivesse a Comissão Mista de Orçamento informada sobre a constatação de irregularidades em projetos e solicitou à Procuradoria Geral da República que acompanhasse as três obras que apresentaram os maiores indícios de irregularidades: as das rodovias BR-135 e BR-386 e do aeroporto Luís Eduardo Magalhães, na Bahia.
                Novamente candidato à reeleição em outubro de 2002, obteve 92.888 votos, sendo eleito para o cumprimento de mais uma legislatura. Antes mesmo de tomar posse desse mandato, solicitou licença à Câmara dos Deputados para assumir o cargo de Secretário da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Norte, no primeiro governo de Wilma Maria de Faria (2003-2007), mantendo-se licenciado entre janeiro e novembro de 2003. No decorrer do ano seguinte, solicitou duas outras licenças para ocupar a secretaria de Educação, Cultura e Desporto no governo potiguar.
                Em março de 2005, de volta à atuação parlamentar, passou a integrar, como membro titular, seis comissões permanentes instaladas na Câmara: Agricultura e Política Rural; Economia, Indústria e Comércio; Educação, Cultura e Desporto; Finanças e Tributação; Fiscalização Financeira e Controle; Minas e Energia. No decorrer desse ano atuou também como membro titular de comissão especial para PEC que visava disciplinar  as coligações eleitorais.
                Em setembro de 2006 foi sorteado pelo Conselho de Ética para atuar nos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou a chamada “máfia dos sanguessugas”, grupo que incluía parlamentares acusados de criar emendas destinadas à compra superfaturada de ambulâncias, entre os anos de 2002 e 2003. Quando da escolha de relatores para os processos abertos contra os deputados acusados participação no esquema das ambulâncias, Rosado foi escolhido para relatar o processo contra o então deputado federal Cleonâncio Fonseca, do Partido Progressista (PP-SE), acusado de receber R$ 24 mil de propina. Em novembro pediu afastamento do Conselho, sendo substituído na relatoria. O relatório final da CPI dos Sanguessugas, aprovado em dezembro de 2006, pediu o indiciamento de dez pessoas, enumerou prefeituras que teriam sido alvos do grupo e apontou o arquivamento dos processos contra deputados, alegando falta de tempo para julgá-los.
                No pleito eleitoral de outubro concorreu pela manutenção de sua vaga na Câmara, contou com 81.402 votos e obteve a posição de primeiro suplente. No dia 2 de agosto de 2007, em virtude do falecimento do deputado Nélio Dias (PP-RN), foi efetivado para o cumprimento de seu quarto mandato de deputado federal. Em outubro, se absteve durante  votação da proposta apresentada pelo Governo Luís Inácio Lula da Silva, aprovada em dois turnos pela Câmara, mas não pelo Senado, de prorrogar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
                Em março de 2008 solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seu desligamento do DEM para se filiar a outro partido, justificando-o em função das mudanças nas regras e estatutos partidários, decorrentes da transição do extinto Partido da Frente Liberal (PFL) para o Democratas.
                Casou-se com Meire Simone Barrocas.

LUCIANA PINHEIRO

FONTES: Portal da Câmara dos Deputados (http://www2.camara.gov.br/; acessado em 09/02/2009); Portal Direito 2 – Notícias de Direito (http://www.direito2.com.br/; acessado em 11/02/2009); Portal do Jornal Correio da Tarde (http://www.correiodatarde.com.br/; acessado em 12/02/2009); Portal da Revista Época (http://epoca.globo.com/; acessado em 12/02/2009); Portal do Jornal Folha de São Paulo (http://www.folha.uol.com.br/; acessado em 10/09/2009); Portal do Tribunal Regional do Rio Grande do Norte                    (http://www.tre-rn.gov.br/; acessado em 09/02/2009).
FONTE - FVG

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